Projeto quer feiras livres sustentáveis na cidade


Ênfase da proposta da prefeitura paulistana é transformar as feiras em pontos de coleta de recicláveis  e convivência
A prefeitura de São Paulo está implantando o projeto ‘Vou Pra Feira + Sustentável”, uma iniciativa da Secretaria Executiva de Abastecimento e Agricultura que tem como proposta deixar as feiras livres mais sustentáveis, agregando educação ambiental, pontos de coleta seletiva e outros serviços públicos.
Segundo o secretário-executivo de Abastecimento e Agricultura da prefeitura paulistana, Carlos Fernandes, o projeto atende às diretrizes da atual administração, no sentido de transformar São Paulo numa cidade cada vez mais sustentável.
“Nestas feiras, entre a implantação de outros conceitos, pretendemos estimular a coleta seletiva. Eu costumo dizer que os feirantes são os maiores varejistas da cidade, pois constituem 830 pontos por semana com este tipo de comércio. Sempre perto das pessoas tem uma feira. Então daremos uma opção na feira de as pessoas descartarem o seu lixo reciclável”.

BRINDES POR DESCARTE De acordo com o projeto, as Feiras + Sustentáveis estarão preparadas para coletar plásticos, papéis, metais, vidros, óleo de cozinha e lixo eletrônico (pilhas e baterias). É só levar o material reciclável e trocá-lo por brindes, como ecobag, vaso de planta, semente de tempero, sabão ecológico e composto orgânico.
Secretário-executivo de Abastecimento e Agricultura, Carlos Fernandes, em feira-piloto na Pompeia 
“Com isso, pretendemos ‘fidelizar’ os frequentadores de feiras livres no que se refere ao descarte de material reciclável”, brinca Carlos Fernandes, ressaltando que o projeto prevê também, por exemplo, que os cocos depois de utilizados sejam triturados na próprio local, indo para a compostagem e artesãos que confeccionam vasos, em vez de engrossar os resíduos normalmente depositados em aterros sanitários.
Um dos principais resíduos que a feira poderá ajudar a coletar, lembra Fernandes, é o óleo de cozinha. “Nós vamos estimular muito essa coleta, juntamente com baterias eletrônicas e outros produtos que podem trazer sérios danos ao meio ambiente.

MAIS CONVIVÊNCIA “Outro ponto importante do projeto diz respeito à ampliação do convívio das pessoas nas feiras, que hoje basicamente é sentar-se para comer um pastel e saborear um caldo de cana”, afirma o secretário-executivo do Abastecimento e Agricultura, ressaltando que serão “criados espaços onde haverá atividades como oficinas para utilização integral de alimentos, cultivo de horta ou compostagem caseira”.
Nestes espaços ainda, conforme Carlos Fernandes, a prefeitura poderá desenvolver outras ações, como, por exemplo, vacinação contra sarampo e outras endemias. “Outro aspecto seria cultural, estimulando maior convivência entre as pessoas nas feiras e também a conscientização com referência à questão ambiental”, completa.
As imagens que ilustram esse post foram feitas pela reportagem do na implantação de projeto-piloto da Feira + Sustentável na Rua Barão do Bananal, na Pompeia, região oeste de São Paulo. 

Maquina para triturar sobras de coco, permitindo que os resíduos sejam utilizados em compostagem e artesanato

Projeto prevê espaços onde as pessoas poderão, inclusive, aprender o aproveitamento máximo dos alimentos

Carlos Fernandes, secretário-executivo do Abastecimento (à dir.) lembra que há 830 feiras por semana na cidade

Lixo reciclável pode ser trocado por brindes nas feiras que integram o projeto

Feira livre da Rua Barão do Bananal, na Pompeia, é uma das que integram o projeto Feira + Sustentável 


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