Condomínios implantam coleta seletiva de lixo

O Condomínio Central da Barra Água Branca deu a largada
O Condomínio Central da Barra Água Branca, que fica na Rua Cônego Vicente Miguel Marino e começou a receber moradores para suas 261 unidades no final do ano passado, já implantou a coleta seletiva de lixo, um serviço que atende as exigências da Lei Estadual 12.528/2007. Em outra torre do mesmo empreendimento, o Condomínio Central da Barra Bourbon, o serviço também deverá ser implantado brevemente.
Primeiro dia de coleta no Água Branca
Implantada em 17 de abril, a coleta seletiva no Água Branca encontrou boa colaboração por parte dos moradores, mas, para esclarecer dúvidas e aumentar a conscientização, foi realizada na noite de 4 de maio uma palestra com Jucivaldo Pereira dos Santos, mais conhecido como “Valdo”, diretor da Cooperativa Nova Esperança, parceira do condomínio nesta iniciativa.
Para os moradores que foram ao salão festas do condomínio, Valdo sanou dúvidas sobre separação de material, o que é ou não reciclável, bem como tratou de cuidados no armazenamento e transporte do lixo destinado à reciclagem. O diretor da Cooperativa Nova Esperança ressaltou a importância do serviço, que ainda, segundo ele, é muito tímida na cidade de São Paulo, que recicla menos de 2% do lixo que produz, enquanto Curitiba, no Paraná, por exemplo, faz reciclagem que atinge a 100%.

RECICLAGEM SOCIAL Diante de tal quadro, Valdo ressaltou a necessidade de uma campanha de conscientização maciça para a população, explicando o porquê de se reciclar o lixo.  Um forte motivo para a reciclagem, lembrou, é o fato de os nossos aterros sanitários estarem hoje com capacidade de armazenamento esgotada. Sem contar, é claro, o bem que iniciativas nesse sentido trazem ao meio ambiente e à vida de muitas pessoas, pois menos aterros significa menos terras contaminadas, e mais reciclagem significa a geração de emprego e renda.
Valdo: reciclagem também é social
O coleta seletiva, enfatizou Valdo, garante uma vida mais digna principalmente para os catadores, muitos vivendo em situação de rua. “Ao ingressar numa cooperativa de reciclagem, eles podem resgatar sua dignidade, pois obrigatoriamente precisam tirar documentos e tornar-se sócio da entidade, repartindo com os demais cooperados o lucro da venda do material reciclado, além de conquistarem o direito de serem assistidos pelo sistema de previdência pública, já que as cooperativas, por força de lei, têm de contribuir para o Instituto Nacional da Seguridade Social(INSS)”.

Palestra para sanar dúvidas de moradores
 Antes de encerrar a palestra e responder às dúvidas dos condôminos, Valdo, apresentou um vídeo institucional da Tetra Park, empresa fabricante de caixas de leite e de suco, onde são mostrados os produtos que podem ser fabricados com material reciclado. A empresa é parceira da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), autarquia da Prefeitura responsável pela coleta de lixo da cidade, em diversos projetos ligados à reciclagem.

MULTA É PESADA Um dos presentes à reunião, morador e membro do Conselho Fiscal da
Condomínio Central da Barra Bourbon, se prontificou a colaborar na implantação da coleta seletivanaquele edifício e solicitou ao diretor da Cooperativa Nova Esperança uma palestra para os moradores de lá.
Embora a maior parte de nossas cidades, a começar pela metrópole paulistana, não ofereça o mínimo respaldo à coleta seletiva, a Lei Estadual 12.528/2007 prevê a obrigatoriedade do serviço em condomínios comerciais e residenciais com mais de 50 unidades, sob pena de pagamento de multa pelo não cumprimento no valor de 500 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), que corresponde à R$ 6.965,00.

Comentários

  1. Os veículos utilitários elétricos foram desenvolvidos para atender aos mais variados usos, como transporte de cargas e deslocamento de pessoas.

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